O "correio preto", pela pena de Emídio Fernando publica um interessante texto sobre o jornalismo à portuguesa.
É uma opinião singular, mas que merece ser tomada em conta.
O texto foi lido pelo Miguel Abrantes e pelo João Magalhães, que sobre ele produziram "comentário", que pode ver aqui e aqui.
O Miguel mostra-se quase de acordo, mas o João nem por isso.
Onde reside a divergência: na motivação primeira, nas "audiências".
Na industria da comunicação social,l os leitores, os ouvintes, os espectadores, a sua quantidade determina a rentabilidade/viabilidade do negócio.
Parece evidente.
Veja-se o caso recente do i.
Contudo o modus operandi dos jornalistas, dos órgãos de comunicação social, no que às linhas editoriais diz respeito, não se motivam. mobilizam por este único critério. É o que subjaz à teses do João Magalhães.
E eu estou de acordo.
Só que uma e outra estão fortemente relacionadas.
Veja-se, por exemplo, no Publico, ao tempo do falecido Zé Manel Fernandes, director, a insistência numa certa "agenda" levou ao descalabro do negócio.
Veja-se ao invés, o Correio da Manhã, que tem vindo a "agudizar" a linha editorial, ao modo denunciado pelo Emídio Fernando, que tem vindo a melhorar, consistentemente, a sua performance de negócio.
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