Pedro Correia, no "forteapache" exulta de contente, no que respeita aos resultados eleitorais na Madeira.
Passista da primeira hora.
Hoje, ao que sei, a trabalhar para o governo, como assessor.
Que melhor resultado para Passos Coelho?
Jardim ficou ferido de morte. Tem maioria na Assembleia Regional, facto que o obriga a governar, a negociar com Lisboa e a pagar as dividas, castigando, pela primeira vez, num futuro imediato, o seu eleitorado.
O CDS/PP, parceiro de coligação, fez o que lhe competia, com um resultado raro: enfraquecer Jardim, retirar-lhe a maioria dos votos dos eleitores, ficar em segundo lugar, remetendo os socialistas para terceiro.
O PS leva um tombo colossal.
Para Jardim, cheira já a missa de corpo presente.
Mas, o desafio de Pedro Correia, centra-se sobre a "primeira" derrota de Seguro, o jovem SG do PS.
Os socialistas nunca souberam lidar com Jardim e com a Madeira.
Os presidentes do PS/Madeira sucederam-se a uma velocidade estonteante. Os candidatos a presidente da RAM, em cada acto eleitoral regional, ao mesmo ritmo.
Mas, ontem, foi uma desgraça. Melhor dito: duas desgraças.
Os resultados, a que acresceu o desempenho caricato de Seguro, pela noite dentro.
No Largo do Rato, naturalmente, estavam jornalistas esperando as declarações do SG. O porta-voz do Secretariado, em nome do SG, falou. Todos os profissionais estavam a arrumar a tralha, depois do comunicado do PV, avisam-nos: - Seguro vai falar e responder a perguntas.
Nunca tal se tinha visto.
A jornalista da SIC, Anabela Neves (creio eu...), decana dos jornalistas parlamentares, estava que nem podia.
A uma derrota, nas urnas, juntou-se este desempenho pifio, de Seguro.
Nada se pode projectar, a partir daqui, deste "acto", ou mesmo destes resultados, ou mesmo deste desempenho, para o futuro.
Mas, o que se pode afirmar, sem rodeios, hoje: no seu primeiro combate eleitoral, Seguro denotou incompetência e, sobretudo, insegurança.
Seguro, nesta batalha, tem atenuantes, para a derrota?
Tem.
Mas são poucas.
Em 2013...voltamos a falar.
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