Segunda-feira, 24 de Janeiro de 2011

Pertinente post

 

De Eduardo Pitta no seu Da Literatura, que pode ver aqui.

E de seguida:

«Com 2,2 milhões de votos (52,93%), Cavaco foi reeleito. Derrotou Alegre (19,75%), Nobre (14,11%), Lopes (7,14%), Coelho (4,50%) e Moura (1,57%). A abstenção atingiu 53,47%. No distrito de Lisboa, Cavaco não passou de 48,5%. Entre a eleição (2006) e a reeleição (2011), perdeu mais de meio milhão de votos, facto que ilustra o juízo de muitos portugueses sobre o primeiro mandato. Ontem, conseguiu a proeza de ficar aquém da votação de Sampaio em 2001.
Outras contas. Alegre ficou aquém do milhão de votos de 2006, tendo obtido agora 831 mil. Há apoios que matam. Não obstante a vacuidade do discurso, Nobre obteve 593 mil. Lopes segurou os 300 mil indefectíveis do PCP. Na Madeira, com 38,88% dos votos, Coelho ficou em segundo lugar, o que faz dele (naquela região autónoma) o único opositor real de Jardim. Em Viana do Castelo, a cuja Câmara presidiu durante dezasseis anos consecutivos, Moura obteve 10,71% dos votos. Não vale a pena elaborar mais. Cavaco ganhou, os outros perderam. Ao contrário de Alegre, que proferiu um discurso de derrota digno, Cavaco, no seu, chamou à colação calúnias que estão por provar. Ninguém do staff presidencial o avisou para a desadequação da petite histoire ao discurso de um Chefe de Estado em exercício? Como diz o outro, amanhã é o primeiro dia do resto das nossas vidas.»


publicado por weber às 11:37
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