como quase todos, os da bloga, daquele pesadelo dinamarquês, e o meu cronista prega-me uma finta das melhores.
Comparar Paulo Bento a Passos Coelho!
Lembrava-me, a mim, tal coisa? Nem um pouco.
E, que pensa o leitor, a coisa resulta? E de que maneira!
Deliciem-se aqui e, de uma golfada, a seguir:
"Como em Portugal ninguém percebe de futebol, explico-vos o dia de ontem em linguagem acessível, de especialistas, que somos todos, em política económica. Desde logo, o que quer dizer play-off? Este significa que agora estamos na mão de acasos como a rejeição pelo parlamento eslovaco do alargamento do fundo europeu. Basicamente quer dizer que ainda não somos classificados "lixo" mas andamos lá perto. Analisemos o tecido empresarial português para ver como chegámos aqui. Postiga, por exemplo, é como um amolador de tesouras nas ruas de Silicon Valley. A dez minutos do fim, Paulo Bento percebeu (se é que se pode juntar os dois termos) e substituiu-o por Nuno Gomes. Foi um up-grade (como é sempre com a saída do amolador), mas só nos permitiu entrar na Primeira Revolução Industrial. São défices que geralmente ultrapassamos, graças aos sectores do turismo e calçado, mas estes, Cristiano Ronaldo e Nani, estavam fechados para balanço. Falemos agora do essencial, o centro da defesa, onde um 'cluster' (concentração de Pepe e Ricardo Carvalho) nos retira preocupações. A selecção sem aquela dupla é como empresas sem acesso ao crédito. Vão dizer: mas pode um seleccionador admitir a má educação do Ricardo Carvalho e ceder? Volto ao princípio, só falo de economia e finanças. Nas eleições, Passos Coelho disse que não aumentava impostos. E, depois, o que tem de ser teve muita força. Paulo Bento é mais do que o primeiro-ministro?"
Foto - Paulo Bento, "tranquilo". Tanta "tranquilidade" cansa.
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