A frase é do poeta militante, quase já esquecido, José Gomes Ferreira.
Poeta com alguma qualidade, mas que vai sendo triturado pela memória, ou falta dela.
Isto vem a despropósito de quê?.
A rapaziada que escreve, que opina, que faz "o pino" para chamar a atenção do passante, sempre viu e continua a ver, Portugal em P&B e a repetir os mesmos slogans.
Para ver e ouvir essas litanias, lengalengas, já cansa.
Isto faz mal a alguém? Nem por isso, mas denota uma estreiteza de vistas e torna-se, como diz o poeta, cansativo...
Pouco me importa tais ocorrências, a não ser do ponto de vista do historiador do futuro, e a de saber quem responsabilizar pelo estado em que o País se encontra.
Sabe-se de fonte segura que, o maior, de todos, foi Cavaco Silva, com o betão que disseminou pelo país fora. Com o FSE que entregou de mão beijada aos Sindicatos, empresários do calçado, da cortiça, dos têxteis, entre outros gabirus; com o PEDIP que entregou aos industriais da treta e aos sindicatos, também; com o FEOGA que entregou aos "agricultores" para comprarem jipes Toyota, que enxamearam as planícies alentejanas.
Foi o senhor Silva que inventou as progressões por antiguidade e automáticas na Função Pública, que inventou uma carreira única nos professores...em todos, primários, secundários e etc. Foi ainda o senhor de Boliqueime, que aceitou as condições draconianas da CEE para destruir a nossa vinha, os nossos cereais, o nosso leite, o nosso azeite, a nossa frota pesqueira, a nossa metalomecânica pesada, os nossos estaleiros navais, por falta de capacidade de concorrer com os tigres asiáticos e etc.
A seguir veio o eng.º Guterres...e continuou à tripa forra a gastar o que deveriamos ter poupado.
Durão Barroso quando se apercebeu do estado em que o Estado estava...bazou para a Europa.
O Sócrates estava, no seu primeiro governo, a "endireitar" as contas, mas atacou corporações a mais...e foi o que se viu. Fritaram-no em lume brando e, depois, atiraram-no para a fogueira, com o alcunha de despesista!
De todos os PM's, nos últimos vinte anos, é, comparativamente, o que mais esforço fez de contenção da despesa (reformas na educação, na Saúde, no aparelho de Estado e etc.). Nem as esquerdas radicais, nem as direitas, do centro ou da extrema, o deixaram cumprir esses programas de emergência e tão pouco o Presidente Aníbal Cavaco Silva.
Quando as coisas estavam a encarreirar...Sócrates levou com uma cadeirada pelos cornos abaixo: a crise financeira de 2008! Aqui começou o fim do governo!
A história da actualidade, com Passos nos corredores do poder e Portas a bater os caminhos de Compostela da politica externa, é de todos conhecida, com os resultados e medidas que nem os piores críticos anti-socráticos alguma vez sequer ousaram sonhar.
Como diz o meu amigo António, deputado ao Parlamento Nacional "O diagnóstico do estado da Pátria está feito faz muito tempo. Agora, agora mesmo, só falta é salvá-la".
Todos são merecedores de critica.
Em todos os partidos se fizeram e fazem porcaria.
Mas ele há um desígnio que a todos convoca: salvar Portugal e os portugueses. Ajudar, todos e cada um de nós, que de auxilio carecemos e desejamos.
Como diz o meu amigo JAM "eu faço parte de uma Ordem iniciática, nascida em 1143 e que leva o nome de Portugal".
É em nome dessa Ordem, de ordo, que estamos todos convocados para a salvar.
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