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V.DD., sempre atento às misérias alheias, à pequena história quando compromete os adversário (talvez se deva dizer inimigos, mais de uso na língua de madeira dos comunistas) lá publicou as memórias do Mateus (não confundir com o Álvaro Mateus, o professor que reinava no Paço do Lumiar, agora transformado, a Quinta, num condomínio hiper-luxuoso!), e que teve um papel de algum relevo num período singular da vida do P.S. e de Portugal.

Esse livro já se conhecia.

As histórias que este Mateus conta, já eram do conhecimento público.

Leia-se aqui o cerejal post.

E para quando uma história dos financiamentos do P.C.P.?

Para quando as relações financeiras entre a R.D.A. e o P.C.P. (Heska, O Diário, o papel para a rotativa da Amadora, trabalhos gráficos para a Suíça, etc.)?

Para quando as relações financeiras entre o PCUS/URSS e o P.C.P.?

Para quando a história da C.D.L., da Caminho, da Telefonia de Lisboa, da Quinta da Atalaia?

Para quando a história dos "correios", disfarçados de estudantes, vindos de Moscovo, às revoadas, e dos dólares que transportavam?

Por ano rondariam uns cerca de 18 000 $USD, contas por baixo, e isto pelos idos de 1979.

V.DD. devia ser mais contido e reservado.

O P.C.P. tem muitos, mas mesmo muitos, telhados de vidro.

Já agora, e para terminar, o Mário Lino pode, se quiser, contar, com muitos detalhes, o financiamento da U.R.S.S./P.C.U.S. ao P.C.P. via C.D.L.

Ou tudo isto é do dominio do "internacionalismo proletário"?!

E mais não digo.

J.A

Foto de Mijail Suslov, o ideólogo do PCUS até Gorbatchev e "padrinho" de Álvaro Cunhal...já falecido.

Se ele pudesse dizer o que sabia sobre financiamentos do PCUS ao PCP, o V.D metia, de certeza absoluta, a viola no saco.

Adenda (17 de Janeiro de 2010)

Este meu post suscitou várias reacções explicitas. O V.D "respondeu" no "tempo das cerejas" com o seu estilo próprio e com a safadez em que ele é useiro e vezeiro.

Entretanto "respondi" aqui na minha rua à "resposta" do KGB de serviço no cerejal blog.

Uns rapazes, arruaceiros, visitaram-me aqui na minha rua ( o senhor Valverde e um tal de Daniel).

Como fui criado nas ruas, de muitas geografias, conheço-lhes os truques e as manhas. Como andei na estiva com os comunistas, antevejo-lhes os lances e as atoardas.

Dei-lhes conversa até onde me pareceu conveniente e educado.

Tiveram uma recaída, usando das mesmas,  estafadas e refinadas, cansativas, obviamente, redundâncias.

As minhas explicações, as minhas argumentações, os meus factos, nada lhes diziam.

O disco estava riscado: - Se o V.D não tinha escrito uma linha sobre os financiamentos ao PS, como é que eu me atrevia a falar dos financiamentos ao PCP?

O último comentário, disco riscado, do tal Daniel foi para a cova dos leões, para o lixo.

O do senhor Valverde, foi para a Verdizela.

Querem tempo de antena? Ocupem-na no cerejal blog ou noutra geografia qualquer.

Aqui, na minha rua, quem manda sou eu e só aturo quem me apetece e quando me apetece.

José Albergaria