No 10 de Junho, por encomenda do guarda-livros de Boliqueime, estando este PR, tratou Portugal por tu. Tu cá, tu lá. Ó pá, vê lá como é que vais, para onde vais?
Faz dias, qual adivinho, decidiu que Portugal poderia desaparecer...
Marçano nas horas vagas, dá-lhe, nos intervalos, para vagabundar por territórios antes desconhecidos...
Vasco Pulido Valente, por via desses dislates, deu-lhe um trepa das antigas, nas colunas do Publico:
"Vamos desaparecer?
«O dr. António Barreto, com a autoridade da sua barba profética e da sua castidade política, disse que Portugal poderia não vir a ser um país numa Europa diferente e, presumivelmente, reformada. Isto enervou algumas pessoas que se enervam com tudo e mesmo o sr. Pinto da Costa do FC do Porto apareceu na televisão pálido e tremente de terror. Não sei, palavra a palavra, com a exactidão devida, o que o dr. Barreto achou por bem comunicar à pátria. Nem percebi com toda a clareza onde ele queria chegar. Mas percebo, pelo menos, que não percebi nada. Há três possibilidades. Ou o dr. António Barreto se estava a referir a Portugal como nação, ou seja, como entidade cultural, e, nesse caso, não tem razão. Ou se estava a referir a Portugal como Estado soberano, e, nesse caso, desde o século XVII que não tem razão. Ou se estava a referir à autonomia económica de Portugal, e, nesse caso, nunca teve razão.»
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. The End