Sábado, 20 de Agosto de 2011

Ajuste de contas com a história

Em entrevista ao jornal i, Correia de Campos, o reformista, ministro da saúde de José Sócrates (que integrou a equipa de António Arnaut quando este estava ministro e "fez" o SNS...), provavelmente o mais competente e sério MS que já tivemos após o 25 de Abril, ajusta contas com a história.

Curta entrevista, mas que vai ao essencial das coisas.

Sublinhe-se o que diz sobre os dois "coimbrinhas".

Vale a pena lê-lo por aqui: manuel alegre e antonio arnaut sao os principais responsaveis se o sns se desmantelar.

«Enquanto ministro, no que falhou? O que podia ter feito diferente?

Podia ter feito se tivesse tido mais apoio de alguns sectores do PS. Não tenho nenhuma queixa genérica sobre o partido, militantes ou autarcas do PS, mas tenho uma imensa mágoa de pessoas com responsabilidade política como o dr. António Arnaut ou Manuel Alegre, por eles terem combatido as políticas de racionalização do SNS, dentro da linha de manter o essencial da solidariedade e de aperfeiçoamento que eu conduzi. Não posso esquecer que essas pessoas são os principais responsáveis por se chegar a um ponto em que há dívidas dificilmente controláveis e de haver tentações da direita para desmantelar o SNS. Se o SNS vier a ser desmantelado, e todas as semanas luto contra isso, essas personalidades - não foram os únicos mas foram sempre os mais vocais, com a imprensa sempre atenta a favor deles porque eram vozes contrárias ao pensamento oficial do PS - fizeram dos piores erros, dos mais graves que foram cometidos em Portugal em matéria social.
Eles eram críticos...
Não queriam que se fizesse nada. Queriam que se mantivesse tudo congelado como estava. Não era possível fazer racionalização de urgências, não era possível encerrar SAP, maternidades. Não se lembra do que o Manuel Alegre dizia quando se fez o acordo da maternidade de Elvas para crianças irem nascer a Espanha? Dizia que era uma afronta, um crime de lesa-pátria. Meu Deus, que ridículo! Ainda por cima com argumentos de um ridículo atroz. É uma visão míope, mesquinha e nada europeia, naturalmente. Esgrimindo um falso patrioteirismo. Isso não tem sentido nenhum

PS - Foto surripiada ao Eduardo Pitta, no "Da Literatura".

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publicado por weber às 12:29
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