Sabe-se que, além de um exímio trapaceiro de contas & descontos de contabilidade nacional, Bagão Félix planta alhos, couves galegas, repolhos, cenouras, tomates, poda amendoeiras, nogueiras e cerejeiras e ainda tem vagar para ser amigo do Jardim Botânico de Lisboa. Estas actividades de lavoura, como preza enunciar o Paulinho das feiras & mercados, só lhe ficam bem.
Novel conselheiro de Estado, escolhido pelo senhor Silva, com casa algarvia na Coelha (lavoura, uma vez mais...) em substituição suspicaz de Anacoreta Correia, decidiu chamar mentiroso a um colega seu do Conselho de Estado, o primeiro-ministro de Portugal, o engº José Sócrates.
E tal a pretexto de uma pergunta feita ontem pelos jornalistas da RTP1 em entrevista a José Sócrates, sobre se se tinha discutido na reunião do dito Conselho "um pedido de empréstimo intercalar".
Os jornais noticiaram que Bagão Félix e Vítor Bento, ambos Conselheiros indicados pelo homem de Boliqueime, ambos economistas, teriam defendido essa modalidade/possibilidade na tal reunião do CE.
O engº Sócrates afirmou aos jornalistas que tal assunto não tinha sido discutido no CE.
Bagão Félix quebrou um principio ímpar e incontroverso.
Aos Conselheiros de Estado cumpre o silêncio e o sigilo.
Diz-se, que só uma vez tal terá sido quebrado, e com uma rábula, por Marcelo Rebelo de Sousa.
Bagão Félix fica, pois, com um recorde.
Uma reunião, uma "bufa" para a comunicação social e confirmada, depois, em directo!
Não contava, o beato "feliz", com a reacção pronta, duríssima, e de pesos pesados do CE.
Tanto António Almeida Santos, como Carlos César reagiram com virulência e contundência.
Veja-se a qualidade reactiva dos dois Conselheiros de Estado, via câmara corporativa.
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